Não sabemos de muita coisa do percurso de existência individual. Vamos existindo, resistindo, construindo significados; precisamos perceber o cotidiano com uma certa sensibilidade, pois as esquinas escondem dicas, quase segredos que te ajudam a decifrar o que está porvir. Alguns números indicam, ultimamente algumas palavras sugerem.
Outubro tem sido um mês relativamente difícil em alguns aspectos, pedaços de incertezas tem acomodado corações fulmegantes. O social, mais especificamente os fatos que regem o cenário nacional reverberam de algum modo no bem estar e no perceber das pessoas. Isto significa que desta vez, nesta eleição, como em nenhuma outra, estamos à mercê de um jogo sinistro e nefasto. Todos nós sabemos disso e talvez por sabermos, temos medos e receios do que não está em nosso controle, de modo direto.
Essa eleição veio nos mostrar o quanto a atmosfera nacional pode ser adptada... sabe uma adaptação nefasta? Nós, brasileiros, não sabíamos que existiam tantos fascistas, racistas e homofóbicos em questão... não sabíamos que tínhamos tantos pequenos monstros cultivados em nossas questões.
Particularmente estou decepcionada com alguns aspectos desta temporada, entre eles é o fato que a maior parte da minha família é fascista... na realidade isso não é nenhuma novidade; apenas veio à tona em um período de proporção, facilidade, eles estão relativamente protegidos pela mascara que o presidensiável inominável vem declarando há meses.
Aos últimos dias do segundo turno, é cada narrativa, cada possibilidade que torna-se quase impossível acreditar no que vemos. Não sabemos o que será do dia vinteoito deste mês, mas independentemente do que seja, precisamos ter a certeza que as coisas são complexas e que nem tudo o quê é permanece, tudo muda.
Então, hoje é noite de lua cheia aqui pelas bandas do Recôncavo. Por ser de lua, me lembro do mês passado... particularmente não tenho separado as luas da minha existência. Mês que vem faço aniversário, essa é a última lua com minha idade atual, mês que vem as coisas vão mudar. Não sei se mudarão de modo real, de fato... talvez seja um elemento muito singelo, pedaço de percurso de construção de modo relativamente ponderável. Deveríamos comemorar nossas luas, nossos devaneios deveriam respeitar os ciclos, aliás nem prestamos atenção nisso.
A lua acima foi registrada lá pelas bandas da Comunidade do Topo, na dita Água Fria, cidade natal de um querido meu... dos novos, o mais sincero e sútil. Mas a lua é só pra simbolizar os ciclos, os percursos, as necessidades infindáveis. Sabe, tenho percebido que nos condicionamos à processos relativamente viáveis ao longo do tempo. Ficamos a esperar algo no lá, mas esse "lá" não existe... é apenas uma faceta
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A vida é simples, mas nossas expectativas são tão tenebrosas que não podemos ajustar as reais necessidades aos fluxos de percepções.
Sabe estive pensando em alguns processos relativamente dispostos sobre à mesa; afinal de contas, como se pode preservar um aspecto relativamente constituído da sequencia binária estabelecida em um pedaço de vida lamentada à uma cerveja na mão, ou seria à uma garrafa de vinho quebrada ni chão?
Ando cultivado novos sonhos, eles estranhamente não combinam com alguns aspectos da minha existência; pois no fim das contas, sonhos são feitos para serem realizados ao longo do tempo, de modo embrionário, tal qual as sequencias organizadas de modo coerente.
Necessita-se de organização equivalente? Como organizar um pedaços de percepção através da demência? Não faço a mínima idea de como otimizar a prática dos loucos planos... panos? Prato? Esteira, sem êra nem bêra... a pesquisa tem se mostrado complexa pra mim, sabe?
Estou escrevendo de modo aleatório, tenho consciência. Mas de certa forma, o caos lá fora reflete aqui dentro, então.. fazer o quê? Caótica escrita! Não me importo muito. Na verdade estou feliz, ando sobrevivendo da minha escrita, mas tenho escrito pouco, pra ser sincera ando mais escrevendo que qualquer outra coisa, poderia me concentrar em um novo fanzine mas até agora nada. Vai saber quais são os veículos da revolução... Alguém saberia condicionar?
O samba é o som, estou escutando uma playlist do Noel Rosa, é tão fino, tão real tão sútil... a ganância, as necessidades, quais são os fatores condicionante, afinal de contas? Não sei... tem um rapaz esticado aqui do meu lado, vou domir com ele ou faço de conta que não é comigo, como é isso? Enfim. Partiu ~
Preciso editar isso, está muito aleatório.
Tomara que eu lembre!
Outubro!
