O semestre tem passado tão
rapidamente que nem tem dado tempo editar os pensamentos para escrever; mal
tive espaço pra finalizar doismiledezesseis, daí tudo já bate à porta com
pressa de ação, monte de remessa com endereçado à manutenção.
Cine Bodó, por exemplo... haverá
uma terceira edição? É necessário, como poderia sem um tostão? Por falar em
tostão, ainda não desapeguei do Pranto, quanto lamento, só falta o luar que de
poético, não tem nada. Depois do último e-mail do MinC, precisei voltar, mas saí
de novo... em uma brincadeira de títulos, me restaria a “Rota do Papel”.
Oremos.
Mas como requerer as demandas de
construção, se as dicas transcritas se acumulam? Nem sei o significado das
palavras, muito menos das ações entrecadeadas rapidamente pela costura das
linhas de vida, movimento me faz guiar, mudança requer paciênciá.
Fala-se tão mal da compostura de
alguns aspectos relevantes; como subtrair? Não entendi, não é pra você
leitor... é apenas para mim. Um guia, roteiro, mapa, conselhos rápidos de ações
transbordantes. Mas voltemos à narrativa rítmica da vida convencional, algo
pouco habitual aqui pelas nuvens.
Neste exato momento estou na casa
de Marcia Mura, localizada às margens do Rio Madeira, Nazaré, distrito de Porto
Velho, Rondônia. O que vim fazer aqui? Tenho descoberto dia após dia... a
priori desenvolver uma vivência de audiovisual, que conjecturamos em meados de
2015, lá pelas bandas da Maloca querida, no Condomínio Residencial da
Universidade de São Paulo... nem lembro o número do Bloco; mas me alembro que
conheci um rapaz na fila da exposição da Frida Kalo, lhe ofereci cópias de
fanzine em troca de alguns trocados, ele disse que não tinha dinheiro, mas caso
eu quisesse, poderia visitar-lhe na Usp, gostei da ideia... quando me dei
conta, estava dormindo em sua casa há semanas, conhecendo seus amigos,
compartilhando sensações, experiências e tudo o mais; no meio de todo esse
vuco-vuco que a vida possibilita à quem se joga na estrada, conheci a
maravilhosa Mura do Rio Madeira.
Aqui estou!
Daqui há pouco vou pra escola,
dar continuidade à vivência com os alunos dela e postar o texto que escrevo no
blog; talvez tente postar uma ou outra foto no facebook, ou no instagram... ta
vendo? Eu deveria me preocupar em responder o e-mail do Ministério da Cultura,
mas não. Vou projetar energia em uma atualização de status em rede sócia, que
em nada contribui ou diminui; apenas uma continuidade de memórias, de instantes
passados que um dia serão esquecidos. Tem alguma coisa errada aí... mas de
errado mesmo tem essa minha relação que ando desenvolvendo com o russo, mas
isso são outros quinhentos. Mais de décadas, uma quase colonização visto que
todos os residentes na América do sul são Mexicanos, na opinião dele.
Falando de mundo, preciso lembrar
da quantidade de venezuelanos que conheci no barco (trajeto Manaus-Porto
Velho), a grande maioria estava indo pro Chile. Se não fosse as brigas com o
Russo, poderia ter desenvolvido conversas construtivas... ta vendo essa relação
de vampiro? Ainda preciso de uma postagem poética em homenagem à esta temporada
de minha vida...
Na realidade, preciso ponderar o
sentido das coisas, principalmente as produtivas,.. Claro! dia desses li num
livro interessante de uma paulista, que as ponderações são desnecessárias; li
em outro que o tempo é feito de instantes e neste instante desejaria saber onde
tudo isso dará... Parece não ter lógica. Mas gostaria de dar um pulo rapidinho
em 2055 e voltar, seria mais fácil.
... o semestre está quase
finalizando e eu estou muito confusa; decidi abrir mão do terceiro curso
superior, se for possível, vou tentar me inscrever em alguma universidade que
tenha curso à distância... decidi que preciso ler, ler, ler tudo o quê puder
pelos próximos três anos. Li pouco até hoje, preciso recuperar o tempo perdido,
se não vou continuar perdida... sem rumo, sem causa, sem sentido. Pronto.
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