quarta-feira, 31 de maio de 2017

Pra cumprir o hábito, uns rabiscos despretensiosos


O semestre tem passado tão rapidamente que nem tem dado tempo editar os pensamentos para escrever; mal tive espaço pra finalizar doismiledezesseis, daí tudo já bate à porta com pressa de ação, monte de remessa com endereçado à manutenção.

Cine Bodó, por exemplo... haverá uma terceira edição? É necessário, como poderia sem um tostão? Por falar em tostão, ainda não desapeguei do Pranto, quanto lamento, só falta o luar que de poético, não tem nada. Depois do último e-mail do MinC, precisei voltar, mas saí de novo... em uma brincadeira de títulos, me restaria a “Rota do Papel”. Oremos.

Mas como requerer as demandas de construção, se as dicas transcritas se acumulam? Nem sei o significado das palavras, muito menos das ações entrecadeadas rapidamente pela costura das linhas de vida, movimento me faz guiar, mudança requer paciênciá.

Fala-se tão mal da compostura de alguns aspectos relevantes; como subtrair? Não entendi, não é pra você leitor... é apenas para mim. Um guia, roteiro, mapa, conselhos rápidos de ações transbordantes. Mas voltemos à narrativa rítmica da vida convencional, algo pouco habitual aqui pelas nuvens.

Neste exato momento estou na casa de Marcia Mura, localizada às margens do Rio Madeira, Nazaré, distrito de Porto Velho, Rondônia. O que vim fazer aqui? Tenho descoberto dia após dia... a priori desenvolver uma vivência de audiovisual, que conjecturamos em meados de 2015, lá pelas bandas da Maloca querida, no Condomínio Residencial da Universidade de São Paulo... nem lembro o número do Bloco; mas me alembro que conheci um rapaz na fila da exposição da Frida Kalo, lhe ofereci cópias de fanzine em troca de alguns trocados, ele disse que não tinha dinheiro, mas caso eu quisesse, poderia visitar-lhe na Usp, gostei da ideia... quando me dei conta, estava dormindo em sua casa há semanas, conhecendo seus amigos, compartilhando sensações, experiências e tudo o mais; no meio de todo esse vuco-vuco que a vida possibilita à quem se joga na estrada, conheci a maravilhosa Mura do Rio Madeira.

Aqui estou!

Daqui há pouco vou pra escola, dar continuidade à vivência com os alunos dela e postar o texto que escrevo no blog; talvez tente postar uma ou outra foto no facebook, ou no instagram... ta vendo? Eu deveria me preocupar em responder o e-mail do Ministério da Cultura, mas não. Vou projetar energia em uma atualização de status em rede sócia, que em nada contribui ou diminui; apenas uma continuidade de memórias, de instantes passados que um dia serão esquecidos. Tem alguma coisa errada aí... mas de errado mesmo tem essa minha relação que ando desenvolvendo com o russo, mas isso são outros quinhentos. Mais de décadas, uma quase colonização visto que todos os residentes na América do sul são Mexicanos, na opinião dele.

Falando de mundo, preciso lembrar da quantidade de venezuelanos que conheci no barco (trajeto Manaus-Porto Velho), a grande maioria estava indo pro Chile. Se não fosse as brigas com o Russo, poderia ter desenvolvido conversas construtivas... ta vendo essa relação de vampiro? Ainda preciso de uma postagem poética em homenagem à esta temporada de minha vida...

Na realidade, preciso ponderar o sentido das coisas, principalmente as produtivas,.. Claro! dia desses li num livro interessante de uma paulista, que as ponderações são desnecessárias; li em outro que o tempo é feito de instantes e neste instante desejaria saber onde tudo isso dará... Parece não ter lógica. Mas gostaria de dar um pulo rapidinho em 2055 e voltar, seria mais fácil.

... o semestre está quase finalizando e eu estou muito confusa; decidi abrir mão do terceiro curso superior, se for possível, vou tentar me inscrever em alguma universidade que tenha curso à distância... decidi que preciso ler, ler, ler tudo o quê puder pelos próximos três anos. Li pouco até hoje, preciso recuperar o tempo perdido, se não vou continuar perdida... sem rumo, sem causa, sem sentido. Pronto.