sábado, 14 de setembro de 2013

Registros de produção do filme "Um Braço de Rio no Quintal"


“Um Braço de Rio no Quintal” é um filme realizado de forma colaborativa por amigos talentosos da cena audiovisual da cidade de Manaus, Amazonas. Aproveitei a rapaziada cheia de vontade de "produzir" no curso da UEA e fiz o convite pra geral! Mandei o roteiro, todos gostaram e formos pro ataque.

Ele é um curta que acompanha um trajeto e as reflexões de uma estudante de música, com base na rotina e cotidiano ela busca respostas para um estado reflexivo acerca da existência. Com uma pitada de sonho e realidade, tentamos registrar de uma forma despretensiosa a realidade e uma faceta do que ela pode vir a ser. Autismo tecnológico, programas de revitalização de igarapés, pedofilia, super lotação de ônibus coletivos, estes são apenas alguns temas que são usados como pano de fundo para as reflexões de Fernanda, interpretada pela querida Daniela Blois.

Uma espécie de exercício para a criatividade de todos que estavam envolvidos... confesso que foi um filme delícia de se produzir, leve e intuitivo. Em breve posto o link com o filme finalizado. Por enquanto, confira algumas fotos feitas pela querida Bárbara Umbra, arrasiane como sempre!


Daniela Blois nos ajustes finais do figurino da "Fernanda"
Gilmar Correia e sua arte de criar figurinos interessantes.

Pra quem diz que minha cabelera não balança ao vento, olhaí... 

Senhoras e senhores com vocês, Fernando Crispim, O Cara do Som.

Marcos Tupinambá, Assistente de Direção Top

Externa em Manaus, ou você vai de mangas compridas ou reserva o Filtro Solar caboco.


Alan Santana, Diretor de Fotografia super parceiro.

Fabiano Barros interpretando "Van Gogh". 

Tamiris Lima e Thiago Looney, tão lindinhos...  Meâu.

Ajustes Finais do primeiro dia de externa, fachada da minha casa.

Victor e Victória, meus primos. Crianças talentosas, ainda faço um filme eles sendo
os personagens principais.

Leonardo Rocha, estudante de Designer. Nas horas vagas, Diretor de Arte.
Quando é pressionado gosta de carregar cavaletes de arte pelos
lugares mais estranhos possíveis. 
Momento foto bunita. Eu, Fabiano e a Kika.

Lauren Mellissa reflexiva, em sua primeira experiência
com Produção em set de filmagem.

Gil em Ação. Olha esse plano, curti muito essa foto.

Fernanda anda por aí, a pensar, a refletir em um possível
mundo que estar por vir.

Cores, ângulos, lentes, planos, panos...

Bárbara Umbra, linda e delicada como só ela.
Nossa fotógrafa de Still Predileta.

Gueixa do Carimbó e NoFace.

Eles existem. Sim, acredite!

Em um mundo de sanidade histérica,
a alegria é sinônimo de loucura.

Amazônia em flores, em flora. Vitória-Régia.

Terminal da Cachoeirinha sendo transformado em um Grande Circo!

A arte de improvisar, taí... A criatividade é uma grande aliada
nesses momentos.

Cleciano Chagas em seu persona "Clecle". Grande parceiro, sempre
nos dando Aquela força nas produções!

Vidente das Almas. Concepção: Gilmar Correia.

A badalação foi tanta, que as crianças não resistiram.

Danna Dantas e Julianne Magalhães, além de alegrar a cena
do terminal foram ótimas parceiras na produção técnica.



terça-feira, 13 de agosto de 2013

Registros de produção do filme "Strip Solidão"


Penso que a cada novo projeto, novo filme você nunca termina como começou. Alguma coisa te complementa, te faz querer fazer outro, querer embarcar em outra aventura similar. Assim acontece comigo, gosto de escrever, produzir, cinematizar a realidade. Adoro o processo, pensar cenas, pensar situações difíceis, gosto de cada dia de produção, ter uma nova meta atingida.

No mês de Julho tive a oportunidade de estar na equipe da querida Flávia Abtibol, roteirista e diretora do filme “Strip Solidão”, que teve seu roteiro premiado no 9º Amazonas Film Festival. Pense em uma experiência ímpar!

Ali, no set e na pré tive a oportunidade de aprender muito, conhecer pessoas, e principalmente, entender que umas das coisas mais importantes em um filme é a escolha da equipe. Equipe é tudo. É a partir dessa escolha que você consegue desenvolver além de laços profissionais, laços amigáveis e afetivos.

Tá certo que nem sempre é possível agradar à "Gregos e Troianos", mas se você soube escolher bem sua equipe já é meio caminho andado. Trabalhei na equipe de produção e contei com a assistência dos garotos da UEA, Samuel Dorcey, Kalyl Calado e João Pedro. No primeiro dia o João Pedro foi cooptado pela Simone Dourado, responsável pelo som. Mas esses dois garotos somados à energia do Alessandro Cavalcanti, Produtor Executivo, resultaram em dever cumprido.

A maior parte do filme foi gravada na boate “Mistura Fina”, localizada no Centro Histórico de Manaus, onde pudemos acompanhar momentos interessantíssimos! Abaixo algumas pessoas que fizeram parte da equipe liinda! 

Flávia Abtibol, essa é das minhas!

Elen Linth, Assistente de Direção linda!

Jorge Cellar, mais conhecido como Grego, Diretor de Fotografia.

Antônio e Geraldinho. Jobast marcando presença.

Luiz Carlos Martins, Preparador de Elenco Sexy.

Euzinha.com, Coordenação de Produção.

Simone Dourado, Direção de Som Perfect.

João Pedro, assistente/ aprendiz da Simone.

Bárbara Umbra, Fotógrafa de Still e Montadora

José Julian e Samuel Dorcey, Produtor de Arte e Assistente de Produção

Alessandro Cavalcanti, Produtor Executivo.

Augusto Silva vivendo Téo em sua embarcação.

Eterna Juliana, Débora Ohana.

"Vamos ver se valeu.."

Querida Elen, amei reconhece-la.

Adoro cenas com as nossas embarcações!

Último dia de gravação, parte da equipe reunida e um gostinho de saudade rolando...



terça-feira, 21 de maio de 2013

Um dia à la Hitchcock



Uma das coisas legais de se estar estudando algo que gosta é que os trabalhos, atividades, avaliações não dão trabalho... Quer dizer, até dá trabalho, mas é prazeroso. No último sábado (18.05), eu e minha equipe composta por Marcos Tupinamba e Liliane Maia,(os demais integrantes não puderam estar na produção) nos encontramos para gravar uma releitura de um clássico do cinema. Essa atividade foi proposta pelo professor de “História do Cinema” o querido Dr. Luiz Carlos Martins.

O filme escolhido foi “Psicose” do mestre Alfred Hitchcock, escolhemos este filme por alguns motivos: uma só locação, no caso da cena escolhida, a do banheiro; poucos atores, poucos objetos de cena e por aí vai. Pensávamos que seria fácil... Mero engano.

O mestre nos enganou. Ah os mestres! 

A cena regravada foi a do assassinato no banheiro, ao decupar a sequência percebemos que tinha muitos e muitos e muitos planos, alguns com dois segundos, mas lá estavam eles... Dois segundos que custariam duas horas para gravar.

A nossa releitura é baseada na história fictícia de um travesti super católico que frequenta assiduamente uma catedral, incomodando assim uma freira fervorosa e preconceituosa, que decide assassiná-lo. Os planos foram decupados de acordo com o filme, mas os objetos de cena, os figurinos e a locação foram adaptadas para a nossa narrativa.

Ao fim do dia chegamos à conclusão que Hitchcock é o cara, lógico... não é à toa! Agora estamos montando as cenas... Assim que tiver pronto posto aqui, mas fica o registro do sábado que tentamos destrinchar Hitchcock, estética nada fácil!


Equipe de Produção. Liliane Maia, Richard Harts e Marcos Tupinambá

quarta-feira, 8 de maio de 2013

A promessa se cumpriu



Não parece ser grande coisa, mas é emocionante fazer parte da primeira turma do curso tecnológico em “Produção Audiovisual” da Universidade do Estado do Amazonas! Fico muito feliz em saber que o trabalho de muitos colegas da classe artística não foi em vão; que todos aqueles ofícios, reuniões, cobranças serviram de incentivo para que o poder público percebesse que realmente era necessário ter um curso voltado para a área.

Confesso que não fui uma daquelas pessoas que travou uma batalha ferrenha junto ao Governo para que a promessa que se estendia por anos a fio fosse cumprida, mas sinto como se fosse, visto que acompanhava os encontros, as discussões e cada nova afirmação de perto.

Espero que nossa turma possa personificar o sonho de muitos da produção audiovisual do Estado, que é ter pessoas qualificadas tecnicamente e teoricamente para desempenhar e possivelmente revolucionar a produção local. As expectativas estão sendo as melhores possíveis, claro. Além do mais, pelo fato de o curso ser de oferta especial, temos a obrigação de fazer valer cada aula, cada atividade e cada vaga na universidade pública, talvez assim, possamos ter a tão sonhada graduação em “Cinema”.

Vale lembrar que como turma pioneira, nem tudo serão flores, mas o primeiro passo já foi dado, agora nos resta ir “moldando” as demandas de acordo com as possibilidades disponíveis, desbravadores virão, e Viva o audiovisual amazonense!!!


Carteira de estudante, UEA - Tecnologia em Produção Audiovisual

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Daí bate a inspiração...



É tão interessante como um elemento da natureza, pode inspirar alguém a escrever uma história! Claro que esses momentos são raros, pelo menos no meu caso. As narrativas geralmente surgem da observação e elas não me vem completas... Observo um elemento e  anoto, depois outro, depois uma cor, um cheiro e assim vai.

Geralmente é:

1% de inspiração 


99% de   t r a n s p i r a ç ã o.

Dia desses, estava eu na minha casinha de sapê, a chuva caia docemente, parecia uma canção de ninar... estamos no inverno amazônico, por essa época é possível chover por dias a fio, em rítmicas completamente diversas. Em uma dessas circunstâncias, lá estava eu, prontinha pra dormir, mas quem disse que o sono vinha?

Liguei o computador, tentei assistir alguma coisa, não consegui; tentei escrever alguma coisa, mas não saiu nada, no máximo um relato dos sentimentos confusos e tal... Desliguei. Mais uma vez tentei dormir e nada... Foi quando decidi trocar as teclas por folhas em branco e caneta.

Fiz uns rabiscos, início, meio e fim de uma história, inspirada naquela chuva, naquele clima noturno, eis que consigo terminar os rabiscos que possivelmente seria uma proposta de story bord, percebei que estava apta para passar para computador, não deu outra, depois de terminar minha alma se acalmou, eis que surgiu uma proposta de roteiro, “Benzadeus”.

No dia seguinte mostrei para um amigo, Moacyr Massulo e ele fez algumas observações necessárias, mas quem diria que um dia alguma coisa sairia assim... De inspiração. Vejo a Amazônia como um mar de narrativas infinitas, poderia ser uma especialização para a vida... mas tá, vamos com calma. Escrever é uma coisa, produzir são outros quinhentos!