terça-feira, 21 de maio de 2013

Um dia à la Hitchcock



Uma das coisas legais de se estar estudando algo que gosta é que os trabalhos, atividades, avaliações não dão trabalho... Quer dizer, até dá trabalho, mas é prazeroso. No último sábado (18.05), eu e minha equipe composta por Marcos Tupinamba e Liliane Maia,(os demais integrantes não puderam estar na produção) nos encontramos para gravar uma releitura de um clássico do cinema. Essa atividade foi proposta pelo professor de “História do Cinema” o querido Dr. Luiz Carlos Martins.

O filme escolhido foi “Psicose” do mestre Alfred Hitchcock, escolhemos este filme por alguns motivos: uma só locação, no caso da cena escolhida, a do banheiro; poucos atores, poucos objetos de cena e por aí vai. Pensávamos que seria fácil... Mero engano.

O mestre nos enganou. Ah os mestres! 

A cena regravada foi a do assassinato no banheiro, ao decupar a sequência percebemos que tinha muitos e muitos e muitos planos, alguns com dois segundos, mas lá estavam eles... Dois segundos que custariam duas horas para gravar.

A nossa releitura é baseada na história fictícia de um travesti super católico que frequenta assiduamente uma catedral, incomodando assim uma freira fervorosa e preconceituosa, que decide assassiná-lo. Os planos foram decupados de acordo com o filme, mas os objetos de cena, os figurinos e a locação foram adaptadas para a nossa narrativa.

Ao fim do dia chegamos à conclusão que Hitchcock é o cara, lógico... não é à toa! Agora estamos montando as cenas... Assim que tiver pronto posto aqui, mas fica o registro do sábado que tentamos destrinchar Hitchcock, estética nada fácil!


Equipe de Produção. Liliane Maia, Richard Harts e Marcos Tupinambá

quarta-feira, 8 de maio de 2013

A promessa se cumpriu



Não parece ser grande coisa, mas é emocionante fazer parte da primeira turma do curso tecnológico em “Produção Audiovisual” da Universidade do Estado do Amazonas! Fico muito feliz em saber que o trabalho de muitos colegas da classe artística não foi em vão; que todos aqueles ofícios, reuniões, cobranças serviram de incentivo para que o poder público percebesse que realmente era necessário ter um curso voltado para a área.

Confesso que não fui uma daquelas pessoas que travou uma batalha ferrenha junto ao Governo para que a promessa que se estendia por anos a fio fosse cumprida, mas sinto como se fosse, visto que acompanhava os encontros, as discussões e cada nova afirmação de perto.

Espero que nossa turma possa personificar o sonho de muitos da produção audiovisual do Estado, que é ter pessoas qualificadas tecnicamente e teoricamente para desempenhar e possivelmente revolucionar a produção local. As expectativas estão sendo as melhores possíveis, claro. Além do mais, pelo fato de o curso ser de oferta especial, temos a obrigação de fazer valer cada aula, cada atividade e cada vaga na universidade pública, talvez assim, possamos ter a tão sonhada graduação em “Cinema”.

Vale lembrar que como turma pioneira, nem tudo serão flores, mas o primeiro passo já foi dado, agora nos resta ir “moldando” as demandas de acordo com as possibilidades disponíveis, desbravadores virão, e Viva o audiovisual amazonense!!!


Carteira de estudante, UEA - Tecnologia em Produção Audiovisual