Uma das coisas legais de se estar estudando algo que gosta é
que os trabalhos, atividades, avaliações não dão trabalho... Quer dizer, até dá
trabalho, mas é prazeroso. No último sábado (18.05), eu e minha equipe composta por
Marcos Tupinamba e Liliane Maia,(os demais integrantes não puderam estar na produção) nos encontramos para gravar uma releitura de
um clássico do cinema. Essa atividade foi proposta pelo professor de “História
do Cinema” o querido Dr. Luiz Carlos Martins.
O filme escolhido foi “Psicose” do mestre Alfred Hitchcock,
escolhemos este filme por alguns motivos: uma só locação, no caso da cena escolhida, a do banheiro; poucos atores, poucos objetos de cena e por aí vai. Pensávamos que seria
fácil... Mero engano.
O mestre nos enganou. Ah os mestres!
A cena regravada foi a do assassinato no banheiro, ao
decupar a sequência percebemos que tinha muitos e muitos e muitos planos,
alguns com dois segundos, mas lá estavam eles... Dois segundos que custariam
duas horas para gravar.
A nossa releitura é baseada na história fictícia de um travesti
super católico que frequenta assiduamente uma catedral, incomodando assim uma
freira fervorosa e preconceituosa, que decide assassiná-lo. Os
planos foram decupados de acordo com o filme, mas os objetos de cena,
os figurinos e a locação foram adaptadas para a nossa narrativa.
Ao fim do dia chegamos à conclusão que Hitchcock é o cara, lógico... não é à toa! Agora estamos montando as cenas... Assim que tiver pronto posto aqui, mas fica o
registro do sábado que tentamos destrinchar Hitchcock, estética nada fácil!
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| Equipe de Produção. Liliane Maia, Richard Harts e Marcos Tupinambá |
